A
presidente Dilma Rousseff sancionou e fez com que fosse publicada no mesmo dia
no Diário Oficial a Lei n. 12.527 chamada Lei de acesso às informações
públicas. Segundo a presidente “todos os
brasileiros poderão consultar documentos e informações produzidos pela
administração pública, que deverão ser oferecidos de forma clara em linguagem
simples e direta com apoio de ferramentas de busca e pesquisa”.
Ainda
segundo ela, a Lei agirá tanto no Executivo, como no Legislativo e Judiciário e
explicou que o governo aberto fundamenta-se em três pilares “indissociáveis”
: a transparência que permite a
prestação de contas; a participação social que assegura a cidadania, e o
monitoramento sistemático dos resultados
das políticas públicas que asseguram uma gestão de qualidade.
“Tudo isso
utilizando-se de tecnologias que permitem informações adequadas, facilitam o
acesso e a gestão e permitem um combate mais efetivo a corrupção”, completou.
Menos de uma semana após a presidenta
Dilma Rousseff assinar a Lei de Acesso à Informação Pública, foram lançados
dois sites para ajudar na utilização deste importante instrumento para o
controle social e a democracia, um do governo federal e outro da sociedade
civil. A instituição dessa lei é um importante marco para a criação de um
sistema que possa garantir a transparência e o controle social nos
investimentos públicos seja para o megaeventos esportivos de 2014 e 2016 ou
depois.
A lei garante e regulamenta o
acesso a documentos públicos de órgãos federais, estaduais, distritais e
municipais dos três poderes da República. Assim que terminar o período de
adaptação, em menos de seis meses, qualquer cidadão poderá pedir informações
para os órgãos públicos, desde a planilha de gastos a até relatórios de
licenças ambientais ou para concessão de rádio e televisão. O texto sancionado
no dia 18/11, diz que não é necessário justificativa para a pergunta e que o
órgão público questionado tem até 30 dias corridos para responder.
A Controladoria-Geral da União
(CGU) lançou o Acesso à
Informações com explicações sobre a lei, os procedimentos que o cidadão
deve tomar e também as exceções, isto é, quais tipo de informações não podem
ser obtidas com base nessa lei.
Já o Queremos Saber é uma iniciativa da
Comunidade Transparência Hacker e pela Open Knowledge Foundation Brasil. Seu
principal objetivo é simplificar os pedidos dos cidadãos ao mesmo tempo que
cria uma base de dados aberta de todas as perguntas e respostas feitas pela
sociedade. O projeto é baseado numa experiência inglesa, o What do they Know?,
em português “o que eles sabem?”. O site inglês é responsável por 14% dos
pedidos de informação feitos para o Departamento de Estado Inglês e 25% dos requerimentos para o Ministério da Educação daquele
país.
O Queremos Saber entrou
oficialmente no ar nesta segunda-feira (21/11) e já conta com 98 pedidos de
informação e 5660 órgãos públicos cadastrados.
Lei
o texto integral da Lei Nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, a Lei de Acesso à
Informação brasileira.
Fonte: blog do Planalto e Jogos Limpos.
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