Por Igor Dias
Depois do facebook, virou comum
as pessoas fazerem cartazinhos com dizeres e imagens criticando um ou outro
fato. Isso é ótimo! O uso das redes sociais como forma de mobilização e
conscientização social é um avanço inenarrável para a população mundial. O
problema é outro. Corriqueiramente, damos uma pequena olhada para analisar se
vai ou não de acordo com os nossos princípios e curtimos, compartilhamos, etc.
Acabamos nos esquecendo de fazer uma coisa muito importante: não analisamos um
pouco mais à fundo aquela situação.
Esses dias, cometi um erro
desses: estava ouvindo aquele falacionismo sobre o auxílio reclusão e fiquei boquiaberto.
Não pensei duas vezes e compartilhei. Então uma amiga veio me corrigir e me
explicou que na verdade, as únicas pessoas que recebem esse auxílio é a família
do condenado que se encontrava na condição de segurado do INSS à época em que
foi preso, ou seja, ele contribuiu com o Estado durante algum tempo para poder
gozar de benefícios depois. Como diria um amigo meu, “falou do que não sabe e
levou bate”!
Conclusão: é preciso que
analisemos uma questão mais a fundo antes de nos posicionarmos sobre ela
principalmente quando se trata de política e religião, onde o fanatismo e os
espertalhões dissimulados estão a espreita para nos fazer acreditar em fatos
inverídicos ou dissimulados.
O mesmo cuidado deve ser tomado
com os meios de comunicação que desde minha infância, já eram parciais. Tem
revistas por ai que lançam imagens e títulos crucificando determinado candidato
e quando você para pra ler o texto, na maioria das vezes, consegue distinguir
ali mais fatos que dignos de elogio daquele candidato do que fatos que o
criticam. Então, se você lê uma revista
que sempre critica um partido e elogia outro, deve deixar de lê-la ou tomar
bastante cuidado para não ser enganado. Se não conseguir encontrar revistas
imparciais, procure olhar os dois lados da moeda para ter um entendimento
melhor.
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