domingo, 11 de agosto de 2013

Dilma e Marina crescem nas intenções de voto, Aécio Neves cai

Dilma sobe para 35% das intenções de voto em 2014, diz Datafolha

Pesquisa ouviu 2.615 eleitores; margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Conforme levantamento, apenas Lula teria condições de vencer no 1º turno.

Do G1, em Brasília

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Infográfico Datafolha Presidencial Agosto (Foto: Editoria de Arte do G1)
Após perder 21 pontos percentuais na corrida pelo Palácio do Planalto em meio aos protestos que tomaram as ruas do país em junho, a presidente Dilma Rousseff se recuperou e passou de 30% para 35% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha publicada na edição deste domingo do jornal “Folha de S.Paulo”. O estudo, realizado entre os dias 7 e 9 de agosto, ouviu 2.615 entrevistados e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
No último levantamento do instituto, divulgado no final de junho, a chefe do Executivo havia caído de 51% para 30% das intenções de voto para a eleição de 2014. À época, o país estava conturbado por conta das manifestações públicas que reuniram milhares de pessoas para protestar, entre outros pontos, contra a qualidade dos serviços públicos.
Na pesquisa divulgada neste domingo, o cenário testado em que Dilma ganhou cinco pontos percentuais contou com a ex-senadora Marina Silva (AC), o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).
De acordo com o Datafolha, Marina enfrentaria Dilma no segundo turno. A ex-ministra do Meio Ambiente, que ainda corre atrás do registro partidário para o recém-criado Rede Sustentabilidade, oscilou de 23% para 26%. Já o senador mineiro registrou uma queda: Aécio oscilou de 17% para 13%.
Integrante da base governista, Campos passou de 7% para 8%, se mantendo dentro da margem de erro. Segundo o instituto de pesquisas, votos brancos, nulos, nenhum ou indecisos somaram 18%.
O Datafolha também simulou, no mesmo cenário, a inclusão do ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB-SP). O tucano, apontou o instituto, alcançaria 15% dos votos. Neste contexto, Dilma cairia para 32%. Marina se manteria na segunda colocação, porém, recuaria de 26% para 23%. Aécio cairia para 10% e Campos para 6%.
O único cenário em que o PT venceria no primeiro turno foi registrado com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato do partido. Nesta simulação, o petista alcançaria 51% das intenções de voto. Enquanto isso, Marina (20%), Aécio (11%) e Campos (5%) juntos somariam apenas 36%.
Efeito Barbosa
Mesmo com o ministro Joaquim Barbosa enfatizando que não pretende disputar eleições, o Datafolha voltou a testar um cenário com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) na disputa pela Presidência. Nesta simulação, o magistrado obteria 11% dos votos. Em junho, na última pesquisa do instituto, ele havia registrado 15%.

Por outro lado, Dilma subiu neste cenário. A petista passou de 29% para 33%, em comparação com o último levantamento. Marina também subiu na versão em que Joaquim Barbosa foi incluído: de 18% para 22%. Aécio caiu de 15% para 12% e Campos oscilou de 5% para 6%.
Aprovação
Na edição deste sábado (10), o jornal "Folha de S.Paulo" divulgou pesquisa Datafolha que apontou que a aprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff registrou recuperação ao subir seis pontos percentuais e atingir 36%.

O número de eleitores que consideram o governo bom ou ótimo passou de 30% no levantamento anterior, feito no fim de junho, para 36% no atual, realizado entre os dias 7 e 9 de agosto. Em março, o índice de aprovação do governo atingiu o melhor desempenho, 65%.
No começo de junho, antes dos protestos que pediram melhores condições de vida e o fim da corrupção, a presidente tinha 57%. Em levantamento feito no fim do mesmo mês perdeu quase trinta pontos percentuais e chegou a 30%, a maior queda de popularidade registrada pelo Datafolha desde o início da gestão Dilma.
O levantamento realizado nesta semana mostra ainda que o percentual que considera o governo como regular passou de 43% para 42%, dentro da margem de erro. Foi de 25% para 22% o total de pessoas que considerou a gestão como ruim ou péssima.
A nota média data à presidente foi de 6,1. No levantamento anterior havia sido 5,8. Em abril do ano passado, chegou a 7,5.

Aprovação ao governo Dilma sobe e atinge 36%, aponta Datafolha

No levantamento anterior, depois dos protestos, aprovação foi de 30%.
Pesquisa divulgada pelo jornal 'Folha de S.Paulo' ouviu 2.615 pessoas.

Do G1, em Brasília

A aprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff registrou recuperação ao subir seis pontos percentuais e atingir 36%, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (10) pelo jornal "Folha de S.Paulo".
O número de eleitores que consideram o governo bom ou ótimo passou de 30% no levantamento anterior, feito no fim de junho e após os protestos que se espalharam pelo país, para 36% no atual, realizado entre os dias 7 e 9 de agosto.
Para a pesquisa atual, o Datafolha ouviu 2.615 pessoas em 160 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Em março, o índice de aprovação do governo atingiu o melhor desempenho, 65%.
No começo de junho, antes dos protestos que pediram melhores condições de vida e o fim da corrupção, a presidente tinha 57%. Em levantamento feito no fim do mesmo mês perdeu quase trinta pontos percentuais e chegou a 30%, a maior queda de popularidade registrada pelo Datafolha desde o início da gestão Dilma.
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Infográfico Datafolha - Avaliação Dilma Agosto/2013 (Foto: Editoria de Arte do G1)
O levantamento realizado nesta semana mostra ainda que o percentual que considera o governo como regular passou de 43% para 42%, dentro da margem de erro. Foi de 25% para 22% o total de pessoas que considerou a gestão como ruim ou péssima.
A nota média data à presidente foi de 6,1. No levantamento anterior havia sido 5,8. Em abril do ano passado, chegou a 7,5.
Regiões, renda e escolaridade
Considerando as regiões do país, a maior recuperação em relação à última pesquisa foi no Norte/Centro Oeste, onde, no levantamento anterior, 29% consideraram o governo ótimo ou bom. No atual, o percentual passou para 40%. A presidente, porém, tinha 58% de aprovação nas duas regiões antes dos protestos.
A presidente Dilma Rousseff em evento em Varginha/MG nesta quarta-feira (7) (Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência)A presidente Dilma Rousseff em evento em
Varginha (MG) nesta semana (Foto: Roberto
Stuckert Filho / Presidência)
No Sudeste, a aprovação passou de 30% para 32%. No Sul, de 30% para 33%. No Nordeste, de 40% para 43%.
A melhor avaliação registrada no levantamento divulgado neste sábado é entre pessoas que ganham até dois salários mínimos. Nessa faixa, 41% consideram o governo ótimo ou bom. Entre os que ganham mais de 10 salários mínimos, a aprovação é de 29%.
Em relação à escolaridade, 42% dos que têm ensino fundamental aprovam o governo. Entre aqueles com ensino superior, a aprovação é de 28%.

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