O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa, que 
ganhou notoriedade nacional por ser o relator do processo do mensalão, 
disse nesta quinta-feira (20) que "jamais pensou em ingressar na 
carreira política".
"Nunca, jamais. Agora, a pesquisa me deixou evidentemente lisonjeado. 
Qual brasileiro não ficaria satisfeito em condições idênticas à minha?",
 afirmou o magistrado em entrevista coletiva concedida nesta tarde.
 
Pesquisa
 Datafolha sobre intenção de voto para presidente em 2014, divulgada
 no último dia 16, testou dois cenários com o nome de Joaquim Barbosa. 
Quando a candidata do PT é Dilma, Barbosa pontua 9%. Ele fica empatado 
tecnicamente, na margem de erro, com Aécio Neves, que obtém 11%.
 
Quando Barbosa é testado num cenário no qual Lula é o candidato do PT, o
 presidente do STF registra 10% de intenções de voto. Aécio fica com 9%.
 
Antes, uma pesquisa realizada pelo Ipespe (Instituto de Pesquisas 
Sociais, Políticas e Econômicas) também havia testado o nome do ministro
 como candidato à disputa presidencial. Resultado publicado na "Folha", 
em 1º de dezembro, destaca que a sondagem, feita por telefone com mil 
eleitores em todo o país, registrou que 24% disseram que votariam nele 
"com certeza", 26% afirmaram que poderiam votar, 15% dizem que não 
votariam nele "de jeito nenhum" e 31% afirmam que não o conhecem "o 
suficiente para opinar".
 
"Pessoa que nunca fez política, nunca militou em partido político, nem 
mesmo em associações, sempre dedicou a sua vida ao serviço do Estado 
brasileiro, da sociedade brasileira, espontaneamente se ver contemplado 
com números tão alvissareiros, evidente que isso me deixou bastante 
lisonjeado e agradecido também àqueles que ousaram citar meu nome", 
completou o ministro.  "Mas isso, evidentemente, não muda em nada aquilo
 que eu sempre fui: um ser absolutamente alheio a partidos políticos", 
concluiu.
 
Como ministro da Suprema Corte, Barbosa pode ficar mais 12 anos atuando
 até que se aposente compulsoriamente quando completar 70 anos. A 
exemplo de outros ministros, como a ex-ministra Ellen Gracie, ele 
poderia se aposentar antes disso, se assim desejar.
Notícias UOL 
 
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