Programa de Monitoração Eletrônia do Governo
de Minas teve início em Belo Horizonte e já foi expandido para os
municípios da região metropolitana da capital
José Carlos Paiva/Imprensa MG
Agressores utilizam tornozeleira eletrônica e vítimas usam um dispositivo móvel semelhante a um celular
Enquanto os agressores usam uma tornozeleira eletrônica, as vítimas carregam um dispositivo móvel semelhante a um celular. Caso a mulher se afaste do perímetro de proteção, como a sua residência ou seu trabalho fixo, o aparelho detecta uma eventual aproximação do autor da violência. Se isso acontecer, a tecnologia dá um sinal para a vítima e para o agressor e também para a Central de Monitoramento, que faz as tratativas para inviabilizar qualquer tipo de agressão.
Desde o início do programa, 585 admissões já foram efetuadas. Duas delas envolvem o caso de Edineia da Silva, 32 anos, que trabalha em uma padaria como subgerente. Atualmente, ela e o ex-namorado são monitorados. “Eu me sinto um pouco mais segura, pois, se ele chegar perto, vou saber”, contou.
Trabalho conjunto
A resolução de março de 2013, que regulamenta o Programa de Monitoração Eletrônica de agressões no âmbito das Varas Especializadas em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, foi assinada pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), em conjunto com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o Ministério Público, a Defensoria Pública, a Polícia Militar e a Polícia Civil.
A utilização da monitoração eletrônica para os casos enquadrados na Lei Maria da Penha começou em Belo Horizonte e já foi expandida para os municípios da Região Metropolitana. Seu objetivo é combater, de maneira rápida e eficaz, a violência doméstica.
Histórico
O Governo de Minas começou a utilizar as tornozeleiras eletrônicas como forma de monitoramento de presos em dezembro de 2012. Desde então, 2.269 detentos já entraram no programa. Atualmente, o número total de pessoas monitoradas é de 1.321.
Agência Minas
Comentário do site: Essa tecnologia ainda não chegou ao interior. Caso fosse utilizada, coibiria a prática de crimes como Maria da Penha e furtos ou pelo menos auxiliaria na punição. O ideal seria que a pessoa identificada como autor de crimes como furto, roubo e outros já saísse da delegacia utilizando uma tornozeleira desse tipo enquanto aguarda o julgamento em liberdade, pois evitaria que essa pessoa cometesse outros crimes enquanto estivesse solta, já que os crimes em geral demoram muito tempo para serem julgados.
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